CONDUTAS PRIMORDIAIS DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIAS ONCOLÓGICAS – RESUMO

Rev. Prática Hospitalar, Ano X, n.60, Nov/Dez 2008 (ver internet)


Dr. PEDRO RICARDO FERNANDES



(Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia

e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões;

Responsável pelo Serviço de Cirurgia Oncológica do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti de Campinas

e Hospital Galileo de Valinhos)


Enfa CARLA VEDOVATO FERNANDES

(Especialista em Enfermagem Oncológica; Enfermeira do Serviço de Oncologia Clínica

- Quimioterapia do Hospital de Câncer de Barretos)


O atendimento universal a qualquer urgência ou emergência deve seguir sempre no sentido das prioridades práticas “A (vias aéreas), B (ventilação), C (circulação), D (desordens neurológicas), E (exame corpóreo geral)” há muito iniciadas pelo Advanced Trauma Life Suport (ATLS) e Advanced Cardiologic Life Suport – ACLS, sendo amplamente adotadas pelas demais Sociedades de especialidades médicas.1,2

O câncer representa a principal causa de morte no mundo, junto às doenças cardiovasculares, além de representar grande parte de atendimentos de urgência em todos os pronto-socorros.3,5,12,15,22 A evolução dos meios diagnósticos e terapêuticos também proporciona um maior número de casos, melhora nas taxas de sobrevida ou cura, mas complicações e urgências também acompanham este crescimento.5,12,15 Condutas e normas já existem bem descritas sobre o tratamento de intercorrências oncológicas, desde o extravazamento de quimioterápicos até a agônica obstrução tumoral das vias aéreas. A palavra câncer não deve mais ser encarada como sinônimo de morte pelos profissionais que lidam com pacientes complexos, entretanto a definição do paciente paliativo em fase terminal deve estar bem clara perante uma urgência oncológica, repugnando a lamentável distanásia pelo despreparo ou desinformação da enfermeira ou do médico plantonista sobre o caso. 15,24

Protocolos devem ser rigorosamente seguidos, evitando os erros que surgem da negligência, omissão, imperícia ou imprudência. 21 Bom senso, dedicação, respeito, agilidade, desprendimento, assepsia, cuidados com auto-proteção e técnica proporcionam, indubitavelmente, um ambiente seguro e eficaz no manejo da urgência. As informações, materiais e ações da enfermagem são indispensáveis para a aplicabilidade dos atos médicos coerentes e precisos. 8,11,19,20,21,22

A enfermagem deve sempre verificar “brevemente” os prontuários e argüir os médicos, colhendo o máximo de informações importantes sobre a doença de base e a atual, complicações, tratamentos, medicações vigentes, planejamento e prognóstico do doente complexo no plantão. Desastres podem ocorrer quando essas informações são desesperadamente buscadas apenas durante uma emergência. Nesse sentido, tais dados também são fundamentais para a boa condução desse paciente, evitando uma despercebida instabilização. Os dados vitais devem ser medidos com responsabilidade e paciência, assim como a ausculta incrementa as informações ao médico a respeito do paciente naquele momento. 22,23

Deve-se redobrar a atenção e cuidados no preparo do paciente encaminhado à cirurgia de urgência ou a qualquer outro procedimento crítico, não desprezando o vestuário, organização, higienização do paciente e do ambiente, aplicação rápida das medicações de urgência para o suporte prévio do paciente que enfrentará um trauma terapêutico drástico. 3,8,11,20,22 O posicionamento correto e confortável (atraumático) do paciente é extremamente importante, como por exemplo, o decúbito dorsal horizontal com membros inferiores elevados ou até “Trendelemburg” nos casos de choque hipovolêmico ou hipotensão postural; o “decúbito” elevado em pró-clive sem o encolhimento torácico no leito nos casos de insuficiências respiratórias; o decúbito lateral ou praticamente ventral nos casos de crises convulsivas ou vômitos, etc.22,23 As medidas para a proteção da integridade física do paciente não podem ser negligenciadas, evitando uma segunda urgência.22 Não é raro ouvirmos que pacientes se ferem durante uma crise convulsiva ou até tiveram traumatismo crânio-encefálico devido uma queda do leito.

O apoio psicológico e informação a estes pacientes é dever e arte da enfermagem e médica, assim como de toda equipe multidisciplinar. 8 Neste momento, é bom lembrarmos que pacientes “impacientes” podem estar com hipóxia cerebral, deprimidos pela grave doença crônica, ou sob o efeito de fármacos que provocam distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Máscara, óculos, luvas, aventais e calma sem perder a agilidade são peças fundamentais para a nossa integridade. A boa técnica aliada aos cuidados gerais de assepsia, lavagem das mãos antes e depois dos procedimentos e o uso de materiais estéreis sempre que possível diminuem significantemente as elevadas causas de morte tardia por infecção. Ressalta-se, que pacientes oncológicos são geralmente imunodeprimidos pela radio ou quimioterapia, desnutrição, procedimentos invasivos, cirurgias radicais, má perfusão tecidual e pela própria doença consuptiva em si. O ambiente de urgência deve ser bem limpo, com fácil acesso a todos os materiais de emergência, bem iluminado na área de procedimentos, ventilado, privativo, silencioso e pacífico. 8,11,20,21,22

“A, B,C,D,E” - “A (manter as vias aéreas pérvias: retirar próteses, aspirar orofaringe S/N – ficar atento ao reflexo de vômito, cautelosa hiperextensão cervical, tração anterior da mandíbula e mento, decúbito lateral ou quase ventral se muita secreção e/ou vômito); B (ventilar o paciente com oxigênio 100% - 5 a 15 l/min sob máscara ou AMBU conforme a gravidade. Obs.: a cânula de guedel apenas deve ser usada em pacientes inconscientes ou sedados devido à estimulação ao vômito; e a angústia de entubação rápida ou a qualquer custo deve ser aliviada através de uma ventilação cuidadosa e eficaz, temporariamente, com o AMBU; o auxílio da enfermagem no posicionamento cefálico, cervical em extensão e preensão digital laríngea leve para a entubação é indispensável; mantenha a máxima higiene, evitando contaminações e infecções pulmonares; testar rapidamente o “cuff”; C (verificar os pulsos centrais e periféricos; verificar prontamente a pressão arterial se não estiver em parada cárdio-respiratória (PCR) ou com ausência de pulsos; se em PCR, massagem cardíaca firme, pausada e em uma freqüência aproximada de 100 por minuto com ventilação concomitante lenta e suave, mas com uma pausa rápida a cada 30 compressões esternais para uma ventilação mais efetiva (a ventilação não prejudica a massagem cardíaca vigorosa, mas as poucas pausas rápidas nas massagens promovem uma ventilação efetiva e rechecagem dos pulsos); garantir acessos venosos periféricos mais calibrosos possíveis (abocath 14 ou 16 de preferência); aplicar rapidamente as medicações de emergência ditadas pelo médico – geralmente as primeiras são a adrenalina, amiodarona, atropina, midazolan, succinilcolina, morfina, hidrocortisona, dexametasona, soro Ringer lactato ou fisiológico, glicose, gluconaco de cálcio e bicarbonato, variando na ordem ou tipo conforme a emergência vigente; preparar a aparelhagem de desfibrilação cardíaca; o enfermeiro poderá, eticamente, questionar o médico sobre as medicações ou atos, mas nunca dificultar a ação do mesmo; monitorar o paciente com cardioscópio e oximetria de pulso rapidamente); D (verificar a situação das pupilas, reflexos palpebrais, os déficits neurológicos básicos motores e sensitivos sob estímulos verbais e dolorosos); E (exame corpóreo geral: verificar lesões, coloração de mucosas e pele, sinais de causas da emergência, proteger e aquecer o doente – combater a temida hipotermia - e rapidamente rever todo o “A, B, C, D” !). 1,2,7,19,22,23

O controle dos sinais vitais e demais parâmetros clínicos básicos (frequência respiratória, saturação de oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial e perfusão periférica, glicemia capilar, nível de consciência, coloração de pele e mucosas, temperatura, diurese) deve ser incansável e repetitivamente realizado até que o paciente supere do quadro de urgência.22,23

Especificamente na área oncológica, as urgências têm peculiaridades a partir dos tratamentos especializados no uso de radiações e quimioterápicos com agressividade e efeitos colaterais diversos. Cirurgias de urgência que abordam consequências agudas graves de tumores avançados também são frequentes.

A enfermagem deve ter o controle moral e prático do ambiente da urgência, ordenando de maneira educada, objetiva e séria os seus técnicos e auxiliares, dividindo tarefas e agilizando o atendimento. Estas ordens não podem desprezar as etapas prioritárias do “A, B, C, D, E”.

Exemplo das principais urgências oncológicas (ver tratamento específico de cada uma na íntegra desse trabalho na publicação da Revista Prática Hospitalar): Extravazamento de Quimioterápico, Neutropenia Febril / Colite ou Tiflite Neutropênica, Vômitos e Bronco-aspiração, Síndrome da Veia Cava Superior, Síndrome da Compressão Medular, Crises Convulsivas, Síndrome da Lise Tumoral, Uremia, Hipercalcemia/calemia/uricemia, Desidratação, Hiponatremia e demais distúrbios hidroeletrolíticos, Obstrução ou Perfuração Gastrintestinal, Hemorragia Digestiva (tumoral / coagulopatia – plaquetopenia / mucosites), Hemorragia Tumoral, Hematúria / Cistite Actínica, Medicamentosa (ex: Ifosfamida), Coagulopatia, Tumor Vesical, Prostático, etc; Pneumotórax / Derrame Pleural Paraneoplásico / Insuficiência Respiratória, Obstrução Tumoral das Vias Aéreas.

Obrigações: É inadmissível a enfermagem não interromper a rotina para dar maior atenção a estes casos e prescrições de urgência, caindo em erros de negligência ou omissão. Mesmo no horário de troca de plantão, a enfermagem que recebeu a prescrição de urgência deve, imediatamente, dar andamento à mesma, não transferindo a responsabilidade para a enfermagem substituta e não permitindo o retardo na aplicação das tão necessárias medicações de urgência. Em caráter de urgência, o compromisso da enfermagem e dos médicos é com a vida do doente em risco e não com o horário de término do plantão. Tais medicações e/ou reposição volêmica com o adequado suporte ventilatório evitam que uma urgência evolua para uma emergência, diminuindo assim a morbi-mortalidade.8,12,22

Funções básicas da enfermagem em urgência como o preparo e checagem constante dos medicamentos, luz do laringoscópio de diversos tamanhos, assim como os tubos orotraqueais, AMBU e demais equipamentos de emergência, organizando-os em compartimentos específicos e de fácil acesso nunca podem ser esquecidas.19 O plantão deve ser assumido com a identificação dos nomes, situação atual, doença de base, prognóstico, resultados de exames e tratamento instituído, sem transferir pendências de extrema urgência para o próximo plantão e nem, muito menos, proteladas pela enfermagem que assume o novo plantão.

Os exames não podem ficar “esquecidos” sobre o balcão, aguardando muito tempo ou o plantão seguinte para encaminhá-los,13,19 o que pode provocar alterações importantes em sua bioquímica. Os resultados dos exames devem ser cobrados com insistência e repassados ao médico prontamente. É primordial que as rotinas e problemas do plantão sejam de conhecimento de toda a equipe, evitando erros, frustrações e mal entendidos.20 A preocupação com a realização de exames complementares deve sempre vir depois de tomadas medidas terapêuticas de urgência, não se iludindo com a falsa impressão de que exames sofisticados estão tratando os pacientes.

Há apenas uma ação fundamental da enfermagem antes de começar o “A”: chamar em alto e bom som por ajuda de demais profissionais da enfermagem e do médico, exceto em casos sabidamente sem prognóstico. Assim, quando o médico não deixar claro o prognóstico de um doente grave, isso deverá ser solicitado sistematicamente pela enfermagem de plantão. Em caso de pacientes com bom prognóstico em PCR, deve-se iniciar o “A, B, C, D, E” antes mesmo da chegada do médico, devendo solicitar a um auxiliar ir convocar o médico mais próximo, ao invés de abandonar o paciente para realizar isto. É preciso colher informações precisas e instantâneas de pessoas ao redor a respeito do tempo de PCR do paciente com prognóstico já encontrado nessas condições, além de checar rapidamente se há reflexo pupilar (pupilas midriáticas ou médio fixas) e/ou olho opaco e seco, além da temperatura corpórea.

A tentativa de ressuscitação do paciente com doença de base grave e avançada já encontrado em PCR, mesmo que por poucos minutos, está fadada ao insucesso ou à cruel distanásia. Poucos pacientes paliativos estão em urgências reversíveis e ainda com prognóstico de sobrevida com razoável qualidade.4 A tentativa de ressuscitação não é indicada no paciente em tratamento paliativo em fase crítica ou terminal. Os familiares prestam informações fundamentais sobre as reais condições recentes de vida do paciente e devem ser cautelosamente instruídos a respeito de tratamento paliativo final, não confundindo eutanásia com ortotanásia. Em pacientes conscientes, a esperança deve preponderar sobre a indispensável e cautelosa informação verdadeira, tendo sempre a sensibilidade profissional de combater incansavelmente a dor, angústia respiratória e demais sintomas, ser companhia, realizar vontades, disponibilizar o máximo de conforto, compreender o processo inexorável de morte4,8,14,24 e não causar um interminável morrer. O preparo digno e pacífico para a morte dos pacientes paliativos em fase terminal é ato nobre e dever inerente à profissão ou missão da enfermagem e médica. Tal imensurável responsabilidade deve ser prévia e formalmente compartilhada entre o paciente e/ou familiares, médico e enfermagem.

ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS E COMPLICAÇÕES DAS JEJUNOSTOMIAS EM PACIENTES PALIATIVOS - RESUMO

Rev. Prática Hospitalar, Ano XI, n.66, Nov/Dez 2009 (ver internet)



Dr. PEDRO RICARDO FERNANDES

(Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Responsável pelos Serviços de Cirurgia Oncológica do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti de Campinas

e (Hospital Galileo de Valinhos)



Dr. FRANCISCO AMÉRICO FERNANDES NETO

(Referência Técnica do Departamento de Cirurgia do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti de Campinas e Maternidade de Campinas; Especialista e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Mestre em Cirurgia pela USP/SP; Especialista em Medicina Legal e Médico Legista do Estado de São Paulo; Perito Judicial Oficial; Professor Titular da Disciplina de Medicina Legal da UNISAL; Presidente do Departamento de Medicina Legal da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas)



Dr. VINÍCIUS DE LIMA VAZQUEZ

(Coordenador do Departamento de Cirurgia Oncológica Digestiva Alta do Hospital de Câncer de Barretos –

Fundação PIO XII; Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia

e (do Colégio Brasileiro de Cirurgiões)



Dr. OSWALDO PASSOS FILHO

(Coordenador do Centro de Intercorrência Ambulatorial e Emergência do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII; Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia

e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões)



Há muito se conhece a importância da alimentação enteral no suporte clínico-nutricional do paciente portador de doença inflamatória do trato digestivo, oncológica ou consuptiva.1-3 Por outro lado, tem-se demonstrado a ineficácia da realização de ostomias alimentadoras quando em pacientes mal selecionados ou sem prognóstico, demonstrando-se ainda, piora da qualidade na breve sobrevida desses pacientes.1-4 Poucos pacientes são submetidos a uma ostomia alimentadora com perspectiva de tratamento oncológico curativo ou mesmo paliativo que proporcionasse a satisfação da realimentação oral. A maior angústia destes pacientes é a incapacidade de manter a alimentação oral, a deglutição e o paladar, que no decorrer da doença avançada muitas vezes é substituída pela anorexia multifatorial.1,2,3

Dos 69 pacientes estudados, 58 (84,1%) eram masculinos; idade média de 61,3 anos; o IMC médio encontrado foi de 20,3. A distribuição das neoplasias segundo o sítio anatômico pode ser observado na tabela 1. Os valores de albumina variaram de 1,4 a 4,6g/dl (média de 3,1g/dl). No momento da cirurgia, 91,2% dos pacientes apresentavam neoplasia ativa. O tempo médio de internação foi de 9,4 dias (±13,6 e mediana de 4 dias), variando de 1 a 67 dias. Em relação às taxas de complicações pós operatórias (tabela 2), vimos que a mais representativa foi a broncopneumonia (10,1%) e a infecção de ferida cirúrgica e íleo adinâmico prolongado - cada um com 4,3% dos casos. 6% dos pacientes necessitaram de UTI após a cirurgia. 26% usaram antibióticos.

A sobrevida global mediana foi de 42 dias e na análise de sobrevida dos pacientes, estratificamos os pacientes de acordo com nível de albumina, proteínas totais séricas e IMC, onde pacientes com albumina < 3,5g/dl apresentaram um tempo médio de sobrevida de 53,4 (intervalo de confiança de 95%± 37 dias) e mediana de 21 dias, enquanto que os com albumina ≥ 3,5g/dl apresentaram um tempo médio de 121,29 ± 73,5 dias e mediana de 80 dias (p=0,03).

As jejunostomias alimentadoras foram originalmente descritas há 150 anos por Busch1,5 em paciente com câncer gástrico inoperável, sendo mais popularizada pouco depois, através da técnica de Witzel (1891).6 Ultimamente, esses procedimentos tem sido mais criteriosamente analisados e indicados em alguns centros especializados de tratamento oncológico. Quando mal indicada, demonstra alta morbidade e, no mínimo, um grande incômodo ao paciente.1-4 Adiante, demonstra-se ainda não haver melhora significante de sobrevida, nem mesmo da qualidade de vida ou saciedade nutricional em grande parte desses pacientes.1-4

Entretanto, não se discute as vantagens e segurança da alimentação enteral em comparação a parenteral, desde que bem fundamentada. A dieta enteral assegura a integridade das vilosidades mucosas absortivas, imunológicas, diminui translocação bacteriana, além de obedecer a via natural alimentar, proporcionando ainda, uma administração barata e fácil.1,3,4

O perfil dos pacientes estudados era, em sua maioria, homens acima da sétima década de vida, com razoável padrão protéico-nutricional e neoplasia obstrutiva digestiva alta em atividade. Pacientes com avançada caquexia tumoral “terminal” há muito já não são submetidos a ostomias alimentadoras paliativas em nossos serviços. Geralmente, são também pacientes portadores de comorbidades importantes, neoplasias irressecáveis com ou sem tratamento prévio, etilistas, tabagistas, baixo nível sócio-econômico-cultural e higiênico, elevado risco operatório e curta sobrevida livre de doença ou global.1 Destarte, o tratamento paliativo passa a ser a única alternativa, que deve ser realizado, acima de tudo, com bom senso e em concordância aos anseios do paciente.

Métodos alternativos e básicos de paliação vêm substituindo ou contra-indicando as ostomias alimentadoras paliativas nesses pacientes, os quais até hoje são submetidos a tratamentos paliativos agressivos1. Estas ostomias não têm melhorado o performance status ou nutricional e nem minimizado o sofrimento geral ou alívio da disfagia.1,2,3 Alguns expressam sua revolta arrancando as sondas entéricas ou convivendo com o martírio da dermatite periostômica, odor e deformidade estética.1 Há quem condenava as ostomias, dizendo que essas mereceriam um julgamento filosófico, pois poderiam prolongar a vida com mazelas já existentes, odores e incômodos provocados pela sonda entérica.2

O tempo de sobrevida nos pacientes paliativos em mau estado geral ou fase terminal (hipoalbuminêmicos) não justifica a instalação desta via de nutrição.1,3 A realização destes procedimentos seria melhor indicada naqueles pacientes com razoáveis perspectiva de vida e performance status.1,3

Ocorreram cerca de 30% de complicações pós-operatórias. Complicações pulmonares aspirativas são freqüentemente encontradas nesses pacientes, independente do método de ostomia entérica alimentadora.4 Diversas complicações, às vezes catastróficas, são comumente ocasionadas pelas jejunostomias: mecânicas, infecciosas, metabólicas, isquêmicas, hemorrágicas, cólicas, diarréias, distensão, vômitos, aspiração.1-12

A partir da década de 90, cirurgias minimamente invasivas por videolaparoscopia ou ostomias guiadas por endoscopia demonstram menores taxas de complicações,6,9,10 no entanto Petroianu (2004), demonstrou menor morbidade com a minilaparotomia realizada por cirurgiões experientes, não havendo necessidade do auxilio laparoscópico.11

Os pacientes com razoáveis valores protéicos séricos apresentaram sobrevida significativamente maior (cerca de 20 semanas) em comparação aos hipoalbuminêmicos (cerca de 8 semanas apenas).

Quando analisamos a relação entre as variáveis estudadas e o tempo de internação, verificamos que o valor de albumina não interfere no mesmo, pois o grupo 1 apresentou um tempo médio de internação de 8,3 dias (± 11,6) e o grupo 2, 13,3 dias (± 18,7 / p=0,22). Em relação ao IMC, também não houve diferença estatística entre os grupos, sendo que o grupo 1 apresentou um tempo médio de internação de 10,5 dias (± 16,2); 4 necessitaram de permanência de até 3 diárias em unidade de terapia intensiva somando-se a antibioticoterapia por complicações clínicas. Já os do grupo 2 tiveram 9,6 dias (± 13,7 / p=0,83). Portanto, períodos de internação muito longos para um procedimento invasivo de porte relativamente pequeno.

Independente do fator de estratificação e da realização de jejunostomia alimentadora, os pacientes com câncer avançado e oclusão do trato digestório alto apresentam baixa sobrevida global. O valor da albumina sérica foi o único fator significante, mas com pouco impacto na sobrevida.

Corroborado pela ainda tão batalhada e nobre resolução do CFM (2006), o médico tem o direito e, provavelmente, o digno dever ético de limitar ou suspender tratamentos que prolonguem a sobrevida sofrida de pacientes com doença “sem prognóstico”, garantindo sempre o alívio dos sintomas, mesmo que seja necessário a aplicação de sedação e a não sustentação de alimentação sem um fim justificável ou digno (Ortotanásia). A profícua e cautelosa busca pela expressa vontade do paciente deve prevalecer, junto ao compromisso médico com a verdade ao seu paciente, sem iludir ao mesmo tempo de não exaurir as esperanças finais. O art.1, inciso III, da Constituição Federal estabelece que “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento desumano ou degradante”. O médico deve e precisa definir o paciente com enfermidade em fase terminal. Familiares, políticas administrativas, para-médicos e médicos não especializados ou não responsáveis pela condução desse paciente “terminal” não devem interferir nessa difícil e nobre decisão exclusivamente dos médicos em assistência a esse paciente. No entanto, uma conversa franca e bem explicativa deve sempre ser dedicada a estas pessoas ao redor do nosso atendimento e paciente, evitando problemas maiores ou mal-entendidos.

O presente estudo analisou os resultados das jejunostomias realizadas no Departamento de Cirurgia do Hospital de Câncer de Barretos, os quais corroboram os achados literários e nos motiva a refletir sobre a distanásia quando, no alívio da consciência médica e humana, acabamos por super-indicar a jejunostomia paliativa no câncer avançado do trato digestivo alto em pacientes “terminais”, não trazendo benefícios reais à qualidade ou tempo de sobrevida da maioria destes pacientes.

Destarte, quem mata o doente é a doença grave, inexoravelmente em fase terminal, e não o médico, a sedação ou a falta de desnecessária ou injustificável alimentação enteral. A distanásia anda em meio aos excessos terapêuticos nestes pacientes, promovendo o “interminável morrer”, mais criticável que a eutanásia.

PRECIOSA HISTÓRIA DE AMOR...






A moça desta foto se chama Katie Kirkpatrick, e tem 21 anos. Ao lado dela está seu noivo Nick de 23 anos..


A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005, nos EUA. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação.

Na foto Nick aguarda o término de mais uma de suas sessões.




Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos esteram apresentando falências e de ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar de todos os detalhes.


O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao câncer.







Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também.


O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que ele foi namorado desde a adolescência.






Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, escutando o marido e os amigos cantando para ela.




No meio da festa, Katie pára para descansar um pouco. A dor a impede de ficar em pé por muito tempo.





Katie morreu 5 dias depois do casamento. Ver uma mulher tão debilitada vestida de noiva e com um sorriso nos lábios nos faz pensar...a felicidade sempre está ao alcance, dure enquanto dure, por isso devemos deixar de complicar nossas vidas...


A vida é curta, por isso
Trabalhe como se fosse seu primeiro dia
Perdoe rapidamente
Beije demoradamente, ame verdadeiramente
Ría incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir
por mais estranho que seja o motivo.
A vida pode não ser a festa que esperamos
mas enquanto estamos aqui, devemos sorrir e agradecer....

NOTÍCIAS

Aparelhos de combate ao câncer comprados em 2005 continuam sem funcionar até hoje

21/11 - 09:26 - Erika Klingl, iG Brasília

BRASÍLIA - Cinco anos depois da chegada de equipamentos de altíssima tecnologia no Hospital Universitário de Brasília, Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Distrito Federal continua sem oferecer radioterapia aos doentes de câncer. Nos últimos anos, foram gastos R$ 5 milhões para construir o centro. Os aparelhos chegaram no início de 2005. E ficaram encaixotados desde então. Após meia década de muita briga jurídica, o local foi inaugurado no último mês de agosto. Inaugurado, no entanto, sem que o principal equipamento estivesse em operação.



Como consequência, os pacientes que procuram a radioterapia dão com a cara na porta e são encaminhados de volta ao Hospital de Base. “Quando tudo estiver funcionando, o centro será o mais moderno e completo do DF, mas, por enquanto, minhas pacientes não conseguem se tratar aqui”, observa Maria de Fátima Brito Vogt, mastologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB).



Só em equipamentos, foram gastos pelo governo federal R$ 2,6 milhões. E, justamente o mais caro deles, o de Teleterapia, não está em operação. Comprado por R$ 1,62 milhão, ele serve para o combate a tumores com radiação direta e desenvolve menos efeitos colaterais ao paciente do que a radioterapia normalmente feita.



De acordo com a assessoria de imprensa do HUB, ainda faltam avaliações técnicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem) e da Secretaria de Vigilância Sanitária do DF. Ambas as vistorias não têm data marcada. A assessoria destaca, no entanto, que estão sendo feitas terapias de quimio e também aplicações na braqueoterapia, um equipamento que serve para tratar alguns tipos específicos de câncer, principalmente, em mulheres.



Sem radioterapia



“O médico queria me mandar para o HUB, mas não tinha previsão de atendimento na radioterapia. Sorte que eu consegui atendimento no plano de saúde”, conta Leila Barroso que trata um linforma. “Esperei dois meses e comecei o tratamento. Parece pouco, mas dois meses em se tratando de câncer é muito tempo”, lamenta.



Leila não está sozinha. Todos os anos, 3,5 mil pessoas precisam fazer radioterapia na rede pública do Distrito Federal. O número equivale a 80% de todos os pacientes diagnosticados com câncer na capital do País. Atualmente, o Hospital de Base é a única unidade de saúde gratuita a oferecer radioterapia, mas não são raras as vezes que os atendimentos são adiados por peças quebradas já que o equipamento está sobrecarregado. Com isso, as pessoas são mandadas para hospitais de Anápolis, Goiânia e até Barretos a um custo de mais de R$ 20 mil por doente. Isso sem falar nos transtornos pessoais, incalculáveis.



A polêmica dos equipamentos de última geração usados no tratamento de câncer se arrasta há anos. As obras do Cacon foram suspensas em janeiro de 2006 por problemas com a empreiteira responsável pelo prédio. Na ocasião, já fazia mais de um ano que os equipamentos estavam armazenados. A construção só foi retomada quase dois anos depois, e as máquinas de tratamento de câncer permaneceram guardadas em um bunker climatizado, bem ao lado da obra abandonada. No ano passado, parte dos equipamentos chegou a ser instalada no Hospital de Base, mas acabou voltando para o hospital da UnB.







NOTÍCIAS

Em dois anos, Brasil terá quase 1 milhão de novos casos de câncer

24/11 - 14:03 - Anderson Dezan e Leoleli Camargo
O número de novos casos de câncer no país chegará próximo a 1 milhão até 2011. O número exato, 489.270 novos casos por ano, faz parte da estimativa Incidência de Câncer no Brasil, calculada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) a cada dois anos.

 
O levantamento foi divulgado terça-feira no Rio de Janeiro e revelou a incidência (casos novos) dos cânceres mais frequentes na população do país. No total geral, os números são ligeiramente maiores entre as mulheres é 253.030 (52%) contra 236.240 (48%) entre os homens. Isso se deve ao fato da população feminina ser mais numerosa do que a masculina, especialmente nas faixas etárias mais avançadas.
Os cânceres mais comuns em todas as regiões do Brasil nos próximos dois anos serão o de pele não melanoma (homens e mulheres), próstata e mama feminina. Os casos de câncer de pele não melanoma serão os mais incidentes e devem somar cerca de 114 mil novos casos, o que corresponde a 23% do total estimado para 2010. Apesar de ter uma incidência alta, o câncer de pele não melanoma é um tipo de câncer de pele com baixíssimo risco de morte.

Entre os cânceres considerados mais graves, o de próstata será o mais comum entre os homens de todas as regiões do pa�ís. Já na segunda posição, o perfil apresenta diferenças regionais. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul o câncer de pulmão será o segundo mais frequente nos homens. Nas regimes Norte e Nordeste, o de estomago está em segundo lugar. Entre as mulheres o câncer de mama será o campeão de incidência em todas as regiões do Brasil, com exceçãoo da Norte, onde colo do útero ocupará a primeira posição. Nas regiões Sul e Sudeste o câncer de colon e reto será o segundo mais frequente.

 
Os números refletem uma realidade complexa, com amplas diferenças regionais. O crescimento da expectativa de vida é a expectativa de vida da população brasileira, que era de 62 anos em 1980, chegará a 76 anos em 2020 é uma das razões que explicam o aumento gradual dos casos. Além do envelhecimento, hábitos de vida como o tabagismo, consumo elevado de álcool, sedentarismo, alimentação rica em gorduras e exposição ao sol sem proteção, são importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença. As estimativas para as regiões Sul e Sudeste, segundo Luiz Antonio Santini, diretor do instituto, se aproximam cada vez mais das de países desenvolvidos.

O relatório salientou ainda que uma alimentação rica em fibras e pobre em gorduras, poderia evitar 35% dos casos da doença. Com a adoção de medidas de proteção contra os efeitos nocivos da radiação solar, 10% dos casos de câncer de pele não melanoma (49 mil) também poderiam ser evitados. Já o controle do tabagismo poderia evitar cerca de 30% dos novos casos de câncer previstos para o país. Já obtivemos sucesso na redução da incidência do tabagismo entre a população brasileira. Certamente em alguns anos vamos reduzir parte desses tumores afirmou Santini.



NOTÍCIAS

21/12/2009 15h37



Emendas beneficiam região de Campinas

Da assessoria do deputado Jonas Donizette

Jonas Donizette (PSB), vice-líder de governo na Assembleia Legislativa, conseguiu a aprovação de seis emendas ao Orçamento do Estado de São Paulo (Projeto de Lei 891/2009). A importância da inserção das propostas, explica o parlamentar, está no fato de o governo do Estado passar a considerar como política pública as propostas aprovadas.

São ao todo seis propostas, mais uma, que o parlamentar apoiou na Comissão de Finanças e Orçamento: a emenda 2.914 determina que sejam destinados recursos a estabelecimentos de saúde sem fins lucrativos para aperfeiçoamento e qualificação na aquisição de mobiliário e equipamentos que concorram para o aperfeiçoamento e qualificação na atenção à saúde da população; a emenda 2.917 transfere verbas para a recuperação, restauro, manutenção de patrimônios histórico-culturais; a emenda 2.925 destina recursos para a construção de um hospital para o tratamento do câncer em Campinas; a emenda 2.916 reserva recursos para a iluminação pública na região; a emenda 2.913 dedica verbas para as santas casas locais; a emenda 2.912 transfere recursos investimentos na saúde pública (verbas para compra de equipamentos para unidades públicas de saúde da RMC) e uma proveniente de proposta popular, que determina investimentos em habitação popular na região de Campinas (emenda nº 5.032).

SOB O OLHAR DE DEUS!

DR PEDRO RICARDO E SUA FAMÍLIA!

PROPONENTES

Autor :

Dr Pedro Ricardo de Oliveira Fernandes – CRM/SP:109561

(Especialista Concursado em Oncologia Cirúrgica e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - TCBC / TSBC; Responsável Técnico pelos Serviços de Cirurgia Oncológica do Hospital Municipal Dr Mário Gatti de Campinas (HMMG - UNACON),

Hospital Galileo de Valinhos, Maternidade de Campinas e Instituto de Oncologia Radium;

Ex-Residente do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII –

Escola de Cancerologia Dr Paulo Prata – MEC; Idealizador do presente Projeto)

Orientador :

Dr Francisco Américo Fernandes Neto – CRM/SP:32453

(Especialista Concursado em Cirurgia Geral e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - TCBC; Mestre em Cirurgia pela USP; Referência Técnica do Departamento de Cirurgia do HMMG e Coordenador da Residência em Cirurgia Geral do HMMG; Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral da Maternidade de Campinas; Especialista em Medicina Legal e Médico Legista Concursado aposentado do Estado de São Paulo; Perito Judicial Oficial; Professor Titular da UniSAL; Presidente do Departamento de Medicina Legal e História da Medicina da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas)

Parceria Técnico-Científica e Orientação :

Henrique Duarte Prata

(Presidente Fundador do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII)

Coautores e Colaboradores

Enf Carla Vedovato

(Especialista em Enfermagem Oncológica pela FAMERP;

Ex-Enfermeira Responsável Técnica pelo Serviço de Oncologia do Radium de Campinas;

Enfermeira do Serviço de Quimioterapia do Hospital de Câncer de Barretos - Fundação PIO XII)

Deolídia Divina da Silva Benages

(Administradora do Ambulatório de Oncologia Cirúrgica do HMMG-UNACON)

Cláudia Leitte

(Cantora e Madrinha do Projeto Barretinho)

SUSTENTABILIDADE DO PROJETO "BARRETINHO"

Sustentabilidade do Projeto "Barretinho”

TÁTICAS PARA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS,

REALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DESSE

NOBRE PROJETO INDISPENSÁL
ALÉM DAS VERBAS DO SUS REGIONAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS :


*** Não há gastos para a Secretaria Municipal de Saúde !

Cada procedimento e internação são pagos através da tabela especial pelo credenciamento do SUS em Alta Complexidade em Oncologia (CACON), e além disso:

1- Arrecadação de pequena parte do rendimento líquido do comércio regional, grandes empresas e empresários, junto ao apoio dos deputados, prefeitos e vereadores da região para a regulamentação dessa aquisição, assim como já foi feito para o Hospital de Câncer de Barretos em vários municípios (por ex.: Matão);
2- Contribuição direta dos 43 municípios da nossa Regional DIR XII (... + os 12 municípios da Regional de São João da Boa Vista e os demais vizinhos afins...!!!...), da qual seremos referência aberta a todos os casos de câncer adulto, mormente casos femininos;

3- Promoção de shows, jantares, festas e demais eventos com artistas;


4- Mobilização da sociedade comum através da imprensa nos mais diversos tipos de meios de comunicação;

5- Participação de ONGS, Maçonaria, Rotary e voluntários desse ramo;


6- Patrocínio de Centros de Pesquisas Nacionais e Internacionais, assim como ocorreu recentemente com a Avon e o Hospital de Câncer de Barretos.


7- Patrocínio de Empresas Farmacêuticas, Instrumentais Médicos, etc...;

8- Organizar um arrojado e transparente Departamento de Captação de Recursos, também nos moldes do Hospital de Câncer de Barretos;

10- Esquemas de patrocínios, como por exemplo: "Adote um leito de câncer", "Adote um paciente de câncer", "Adote uma Ala de câncer", “Adote um Equipamento de Câncer”, “Adote um Serviço de Câncer”, etc...;


11- Formação do “CEAB” - “Comissão dos Empresários Amigos do Barretinho” com mega empresários e artistas.

*Obs: 6% do Imposto de Renda podem ser abatidos, direcionando-os a uma

Entidade Filantrópica!

OBS: Depois que se abre um Hospital de Câncer para o atendimento exclusivo, integral e diferenciado às pessoas carentes (SUS)...,


nunca mais se fecha...!!!...!!!...!!!...
“ Independente de cura e crenças...
... tratar, aliviar, beijar, abraçar, ser amigo-companheiro SEMPRE ! ”

PEDRO RICARDO DE OLIVEIRA FERNANDES

NOSSA SITUAÇÃO ATUAL E CARÊNCIAS

Em recente reunião com a Prefeitura Municipal de Campinas e sua Secretaria de Saúde, as quais há muito estão sendo solicitadas disto por ofícios enviados por nós, finalmente nos deixaram bem claro que não têm interesse em promover um Hospital de Câncer em Campinas, não sendo esta a preocupação e prioridade dessa gestão política municipal, assim como também aconteceu em Jaguariúna e Indaiatuba. Ao contrário disso e felizmente, o município de Atibaia da nossa grande Regional está sensibilizado e a favor da realização desse Projeto, mas ainda aguardando conosco a tão demorada resposta da Prefeitura de Paulínia e de Americana, as quais têm as maiores condições físicas e funcionais para abrigar esse grande Projeto regional.

Campinas e região não possuem um centro multidisciplinar e totalmente especializado, completo, EXCLUSIVO em Oncologia, exceto o Hospital Boldrini que assiste com esmero os seus pacientes oncológicos infantis.

Apesar do Ambulatório SUS em Cirurgia Oncológica da Mulher na Maternidade de Campinas não ser referência aberta e cadastrada na “Rede” por desinteresse político municipal, tem atendido grande número de casos encaminhados por Centros de Saúde, ambulatórios e pronto-atendimentos da Rede, outros hospitais e da própria Maternidade; muitos oriundos da grande fila oncológica do Hospital Municipal Dr Mário Gatti de Campinas (HMMG - UNACON), no qual existe aproximadamente três meses de inaceitável espera para realizar uma cirurgia oncológica pela equipe especializada em Cirurgia Oncológica, e ainda maior para a realização de quimioterapia e/ou radioterapia! Não é novidade para ninguém, que as filas de câncer e de outras patologias gerais da UNICAMP e PUCCAMP estão absurdamente enormes também, gerando pacientes para hospitais não credenciados (não UNACON) e Hospitais de Câncer distantes. Perdemos pacientes na fila !!!

Precisamos, urgentemente, de um centro oncológico completo, integrado, exclusivo, muldisciplinar e credenciado para o profícuo atendimento complexo desses nossos pacientes (nosso tão almejado Hospital de Câncer Regional da DRS VII ampliada).

Junto à busca desse credenciamento especial do SUS, também estamos adquirindo parceiros com o patrocínio filantrópico das empresas privadas e demais seguimentos comerciais ou físicos da sociedade na construção desse novo Hospital de Câncer Regional da DRS VII em parceria técnico-científica com o Hospital de Câncer de Barretos.

Ressaltamos que os atendimentos SUS oncológicos nesse Hospital deverão ser como no Hospital de Câncer de Barretos, onde são comparáveis aos de convênios (humanização, quartos, hotelaria, conforto, organização, disciplina, transparência, produtivo, com real privacidade, atenção médica geral, residências médicas e de enfermagem pelo MEC, enfermagem e equipe multidisciplinar especializadas completas e exclusivas, UTI padrão, equipamentos completos, modernos e bem acessíveis, protocolos oncológicos já prontos, consultórios completos, acreditação pelo “ONA”, laboratório bioquímico e anátomo-patológico avançados e completos, incluindo imunohistoquímica e o pronto exame de “congelação” in loco), equipe completa de cirurgia oncológica especializada, radio e quimioterapia integrados, rápidos, desenvolvidos e efetivos; sempre preparados para o atendimento integral oncológico em diversas especialidades e em alta complexidade hoje e agora!

A nossa macro-região (DRS VII ampliada) é gigante, abrangendo mais de 4 milhões de habitantes (Tabela 3), tendo certamente casos de sobra em oncologia para esse novo Hospital de Câncer e demais Serviços de Saúde Terciários de Campinas e região. Somos convictos que, assim como as demais grandes regionais brasileiras, a DRS VII merece e deverá ter um Hospital de Câncer totalmente especializado e exclusivo em um futuro próximo por grande necessidade, de preferência nos moldes e orientação do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII – Entidade Filantrópica e Não Governamental - Sem Fins Lucrativos. No entanto, necessitamos do reconhecimento digno do SUS, do município a adotá-lo, do Estado, da União e da Regional para nosso desenvolvimento e sobrevivência assistencialista padrão.

Tabela 3. Nossa Regional de Saúde - DRS VII.

VII-CAMPINAS BRAGANÇA 3504107 Atibaia 132.537

3507100 Bom Jesus dos Perdões 16.254

3507605 Bragança Paulista 146.430

3525508 Joanópolis 12.299

3532405 Nazaré Paulista 16.742

3536802 Pedra Bela 6.006

3538204 Pinhalzinho 13.160

3538600 Piracaia 27.047

3552106 Socorro 34.357

3554953 Tuiuti 5.691

3556354 Vargem 8.654

TOTAL REGIÃO BRAGANÇA 419.177

CAMPINAS 3500501 Águas de Lindóia 19.714

3501905 Amparo 68.578

3509502 Campinas 1.073.020

3520509 Indaiatuba 186.269

3527009 Lindóia 6.435

3531209 Monte Alegre do Sul 7.074

3531803 Monte Mor 47.362

3537107 Pedreira 41.383

3551603 Serra Negra 25.676

3556206 Valinhos 95.813

3556701 Vinhedo 58.787

TOTAL REGIÃO DE CAMPINAS 1.630.111

JUNDIAÍ 3508405 Cabreúva 45.256

3509601 Campo Limpo Paulista 79.328

3523404 Itatiba 97.830

3524006 Itupeva 32.993

3525201 Jarinu 22.284

3525904 Jundiaí 352.432

3527306 Louveira 30.406

3532009 Morungaba 11.360

3556503 Várzea Paulista 113.116

TOTAL REGIÃO DE JUNDIAÍ 785.005

OESTE VII 3501608 Americana 207.058

3503802 Artur Nogueira 44.890

3512803 Cosmópolis 51.456

3519055 Holambra 8.730

3519071 Hortolândia 209.237

3524709 Jaguariúna 35.561

3533403 Nova Odessa 48.883

3536505 Paulínia 63.762

3545803 Santa Bárbara d'Oeste 191.188

3548005 Santo Antônio de Posse 21.423

3552403 Sumaré 244.121

TOTAL REGIÃO OESTE 1.126.309

TOTAL DRS CAMPINAS 3.960.602



• OBS: A Regional de Saúde de São João da Boa Vista está inserida na Oncologia da nossa DRS VII (macro-região de Campinas) também, mas não se apresenta nessa tabela em epígrafe.



SITUAÇÃO GERAL ATUAL



De uma maneira geral, o paciente com suspeita de câncer procura o posto de saúde, o PSF ou o pronto-socorro, onde é atendido por um médico generalista. Uma vez aventada a suspeita, o mesmo é encaminhado a um centro de especialidades não exclusivamente oncológico, no qual é atendido por um segundo médico. Este, por sua vez, inicia a propedêutica confirmando o caso com biópsia. Encaminha, então, para um agendamento com a especialidade oncológica. O oncologista, em um hospital geral e sem boas condições de atendimento especial ao paciente com câncer principalmente, solicita exames de estadiamento, os quais não conseguem ser totalmente realizados e nem, muito menos, em tempo hábil (tomografia ou ressonância nuclear magnética, cintilografia, raio-x, ultrassonografia, exames pré-operatórios, marcadores tumorais, avaliações clínicas, cardiológicas e anestésicas, dentre outros)!

Como não existe um atendimento preferencial sedimentado, considera-se este o principal foco de atraso diagnóstico. As filas de atendimento profissional e de exames para os pacientes com câncer se misturam lamentavelmente às filas dos pacientes com enfermidades benignas ou sem tanta urgência. Além disso, resultados de exames, mormente laboratoriais, se perdem pela “Rede” com muita frequência e o paciente retorna ao ambulatório especializado com seu estadiamento, análise geral e preparo inaceitavelmente incompletos. Neste processo, muitas vezes, em virtude da caquexia neoplásica ou complicações esperadas, o paciente adoece por causas secundárias requerendo internação hospitalar, onde alguns exames são repetidos desnecessariamente. Considerando-se a demanda reprimida nos ambulatórios que prestam atendimento especializado oncológico, o paciente tem dificuldade para marcar o retorno para apresentar os exames realizados.

Finalmente, o oncologista delineia a proposta terapêutica em consulta ambulatorial. A partir daí, em média meio ano depois, o paciente inicia o tratamento nas Unidades de Assistência Oncológica de Alta Complexidade junto aos hospitais terciários gerais de Campinas e região. Do início dos sintomas até o diagnóstico, o paciente passou por cerca de quatro a cinco médicos! O seu tratamento será efetuado por um outro profissional, quer seja num hospital geral simples, onde conhecerá seu cirurgião no ato operatório, quer seja no hospital geral – UNACON, em sua maioria incompleto, a fim de realizar radioterapia ou quimioterapia.

Findo o tratamento, muitas vezes incompleto, o paciente ficará sem referencial, uma vez que não é definido qual dos diversos médicos por quem passou será o responsável pelo seu acompanhamento. Em nenhum momento deste fluxograma o paciente é abordado por uma equipe multidisciplinar integrada, que poderia atuar através da intervenção preventiva para alterações nutricionais, psicológicas, fonaudiológicas e de enfermagem. Negligenciar a atuação desta equipe determina a piora clínica do paciente, a impossibilidade de suportar um tratamento mais radical e eficaz, além de considerável deterioração da qualidade de vida e da reabilitação.

MEDICINA NÃO É PROFISSÃO! É MISSÃO!


Medicina não é profissão... Medicina é MISSÃO...!!!...

Mil vidas tivesse, mil vezes médico, cirurgião e oncologista seria...!!!...

Nos proporciona momentos mágicos, incomparáveis, inarráveis...!!!...

A ingratidão e desvalorização de alguns nos fazem incomensuráveis guerreiros anônimos em meio a hospitais mais descuidados, feios e tristes que um presídio...!!!...

... e assim vamos "tocando" a vida com amor incondicional, dedicação inigualável e muitos riscos incalculáveis, mórbidos, até fatais ... "tocando" a nossa e a de vocês...!!!...


Dr. Pedro Ricardo Fernandes

AMADURECIMENTO DO CIRURGIÃO MÉDICO

Na Academia, nem há o domínio da responsabilidade ou noção da magnitude inigualável que ostenta um diploma médico após uma carga de estudo e dedicação que nenhum outro curso superior comporta e nem, muito menos, da mágica e quase Divina responsabilidade do poder de curar ou aliviar, sem perdão humanitário ao vacilo humano às limitações inerentes à Medicina e ao Homem!

Depois, vem a fase de inseguranças misturadas à ilusória sensação de poder diante a enfermidade.Sabe como faz, mas não saberia praticar talvez. Conhece a derrota, mas acha ser o autor de vitórias imediatas em prol do bem estar do seu amigo doente, do descanso de ambas as almas (do tratado e do tratador) e do reconhecimento das sociedades civil e médica! Do gigante despenca-se à formiga frustrada, mal reconhecida, mero profissional humano, já não mais um sacerdote onipotente, sem medalhas, com fístulas amargas em seus pacientes, em sua consciência e em seu coração começa a perceber que seus esforços são melhores emplacados em vida a ser vivida, mesmo que bem curta e barata, e não apenas em sofisticados dias de vida cruéis sem o mínimo de qualidade a ser desfrutada proficuamente. Entende que a Distanásia anda à solta destruindo por aí., que a Eutanásia ainda é manchete sensacionalista e que a Ortotanásia é um mistério aos Semi-Deuses.

Já e ainda no crepúsculo, floresce a hemostasia sobre a impotência médica e humana, mesmo que grandes gotas sangrem para sempre no peito do MÉDICO latu sensu! Vem à percepção, de que não é o juiz entre a vida e a morte, embora seja, inarravelmente, o Co-Autor que alcançou o sagrado direito de julgar o destino imediato do seu semelhante refém da doença grave. Uma inestimável responsabilidade, junto ao nobre e digno tratamento científico, para a qual, infelizmente, muitos não estão à altura, pois para isso é preciso ter tido o berço familiar e acadêmico da ética, do exemplo prático e do amor ao ser humano humanidade. Eis o Homem, as diferenças tão complexas e tristes indiferenças desse ser volúvel, vulnerável. Eis a Medicina, um Calvário, mas sempre bela e gratificante para seus incondicionais fiéis e amantes. Eis o raro Cirurgião, que cortando com humilde lâmina afiada cicatriza feridas. Eis o raro Médico, que doando-se com humilde e não servil arte científica ímpar transplanta almas e vidas!


Dr. Pedro Ricardo Fernandes


PADRINHOS DO PROJETO BARRETINHO



 Nossa maravilhosa cantora Cláudia Leitte "Madrinha Fundadora desse Projeto".




Nosso querido cantor Tinoco da ex dupla "Tonico e Tinoco" é padrinho do Projeto Barretinho.

OBJETIVOS

Considerando-se que a longa peregrinação dos pacientes portadores de câncer nas diversas instâncias do SUS até a confirmação diagnóstica e tratamento determina insucesso terapêutico, custos elevados e prognóstico reservado, restando todo o ônus às três não específicas, não exclusivas e superlotadas Unidades Regionais de Assistência Geral e Oncológica de Alta Complexidade de Campinas (UNICAMP/CAISM, PUCCAMP e HMMG - UNACON); que no cenário atual estas Unidades não oferecem o acolhimento imediato e irrestrito para o diagnóstico precoce seguido do pronto tratamento completo a todos os pacientes oncológicos da nossa enorme região, nem muito menos possuem um atendimento diferenciado aos pacientes oncológicos do SUS, principalmente às numerosas e especiais mulheres; e que aumentamos a demanda aos Hospitais de Câncer de Barretos e de todo o estado de São Paulo com centenas de pacientes porque não estamos conseguindo atender em nossa regional DIR XII (quase 400 pacientes e 4.000 atendimentos só para Barretos! - tabela 2), o objetivo principal deste Projeto é somar com esmero nesse atendimento diferenciado e pleitear o urgente reconhecimento de referência em Oncologia completa pelo SUS Estadual e Federal - um credenciamento “CACON” – SUS – com a criação e investimentos em um hospital novo filantrópico de referência regional (DRS VII ampliada) ao câncer adulto, mormente das mulheres – “Barretinho” - nos moldes do nosso admirável e modelo internacional Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII e também do Hospital de Câncer Infantil Boldrini.
É a meta, compromisso e rotina adotada por esse nosso nobre e digno Projeto, que o nosso novo Hospital de Câncer assista os seus doentes “ad eternum”, desde o diagnóstico precoce, rápido estadiamento completo e preparo multidisciplinar pré-tratamento, além do pronto tratamento especializado, “follow up” e até os profícuos cuidados paliativos.
Dentre estes objetivos nada utópicos, o real desafio assumido e batalhado é para que a demora entre a primeira consulta e o principal tratamento oncológico não supere 3 semanas e que os doentes sem possibilidades terapêuticas curativas tenham a real assistência diária, especializada e digna de cuidados paliativos, assim como os seus familiares! Semelhante ao que acontece de verdade no tão admirado Hospital de Câncer de Barretos, sonhamos com uma assistência hospitalar completa do nível de privado e convênio aos nossos pacientes adultos oncológicos carentes do SUS; especialmente às mulheres, de forma bem diferenciada e privativa mesmo!
Um Hospital de Câncer onde também cada paciente tenha o seu médico, e não simplesmente tenha um Serviço de especialidade como referência.

Atuaremos também na área de Prevenção, realizando exames preventivos como os valiosos Papanicolaou, colposcopia, mamografia, ultrassonografia, PSA, histeroscopia, colonoscopia, demais endoscopias, entre outros, e visando conscientizar a população da sua responsabilidade e compromisso individual ou coletivo, ministrando ações educativas e capacitando a atenção básica dos municípios da DIR XII a perpetuar estas ações, referenciando as suspeitas de câncer para nós. A Pesquisa é outra área indispensável e deverá seguir também os moldes e ideais do grande Centro de Prevenção e Pesquisa Avon / Ivete Sangalo recém inaugurado no Hospital de Câncer de Barretos.

INTRODUÇÃO


Há muito, o câncer está entre os recordistas nacionais e mundiais de morte, seqüelas e, acima de tudo, sofrimento arrastado imensurável e mal assistido, mormente por profissionais não capacitados ou especializados em centros gerais também sem os cuidados humanizados e técnicos específicos para estes pacientes reféns do câncer. Na fase adulta, as mulheres representam a maior parcela desta lamentável realidade, lutando contra os freqüentes cânceres de mama, colo uterino, ovário, endométrio e útero, cólon e reto, estômago, tireóide, pâncreas, pulmão, pele, sarcomas, linfomas, etc.

Em pleno século XXI e em plena regional moderna brasileira, o paciente com câncer por aqui carrega o estigma da sua doença em meio a enfermarias sucateadas, não especializadas e desordenadas, sem uma equipe multidisciplinar exclusiva com fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais, oncologistas, além de estarem alojados junto aos demais pacientes com doenças infecciosas graves, traumáticas e traumatizantes. Essa situação, com freqüência, é agravada pela falta de definição, dentro do setor saúde, sobre o caminho prático e objetivo a ser seguido pelo paciente desde a primeira queixa até o diagnóstico e tratamento especializado.

Para que se alcance a melhoria dos índices de morbi-mortalidade por câncer é necessária a combinação de ações preventivas, de promoção e proteção à saúde, dando especial atenção às providências para realizar diagnósticos mais precoces e pronto tratamento com um fluxograma prático, objetivo e real, de preferência na mesma Instituição.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, o câncer é a segunda causa de morte por doença da população, perdendo pouco apenas para as doenças do aparelho circulatório. Vivemos praticamente uma epidemia dessa doença em nossa região também. Boa parte deste cenário explica-se pelo aumento da expectativa de vida, resultado das grandes transformações globais das últimas décadas, que alteraram a saúde dos povos pela urbanização acelerada, acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos, novos modos de vida e novos padrões de consumo.

São estimados aproximadamente 20 milhões de casos novos de câncer e 12 milhões de mortes decorrentes do mesmo no mundo para 2020 (UICC, 2005). E até 2020, praticamente todas as famílias do mundo terão, pelo menos, um caso de câncer! Apenas em 2004, o Brasil registrou 141 mil óbitos por câncer. O SUS registrou 423 mil internações por neoplasias malignas em 2005, além de 1,6 milhão de consultas ambulatoriais em oncologia. Os gastos federais em assistência oncológica passaram de R$ 570 milhões em 2000 para R$ 1,6 bilhões em 2005, um aumento de 103% neste período. As estimativas do INCA para 2010 são de meio milhão de casos novos de câncer diagnosticados no Brasil e quase 140.000 só no Estado de São Paulo! (Tabelas 1) A incidência maior é nas mulheres. Em nossa região, houve mais de 20.000 casos novos de câncer em 2007, com aproximadamente 8.000 mortes.

Considerando-se que a nossa Divisão Regional da Saúde – DRS VII (mais de 50 municípios!) é a maior e mais populosa do interior do Estado de São Paulo e do interior do Brasil também, essa obedece a tendência epidemiológica da nação, descrita em epígrafe. Apesar disso, não temos nosso hospital de referência integral e exclusivo para o tratamento, diagnóstico e prevenção do câncer, assim como têm as Regionais menores do interior do Estado de São Paulo: Barretos, Jaú, Franca, Presidente Prudente, Sorocaba, Piracicaba, Jales, Fernandópolis, etc...! Por isso é que continuamos afogando o Hospital de Câncer de Barretos já super-lotado, dentre outros, enviando mais de 3.000 atendimentos para lá anualmente de pacientes oriundos da nossa regional, da qual Barretos, infelizmente, não é para ser a referência! (Tabelas 2).

Tendo em vista a limitada capacidade estrutural e administrativa que os Prestadores de Serviços em Oncologia locorregionais têm demonstrado em prestar acolhimento desta natureza aos pacientes com suspeita de câncer no fluxograma de investigação diagnóstica, determinando um retardo na abordagem terapêutica, fator fundamental na apresentação avançada da doença e seu conseqüente prognóstico reservado, torna-se indispensável a criação de um centro de referência regional Diagnóstica, Terapêutica e Cuidados Paliativos integrado, humanizado e acessível a todos pacientes oncológicos carentes da nossa grande região (DRS VII).

Diante desse cenário, fica clara a necessidade de continuidade em investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como: na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e mobilização social, na pesquisa e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Vindo contra esta mórbida realidade e munidos de profícua vontade de assistir estes pacientes dia-a-dia de maneira exclusiva e diferenciada, apresentamos o presente Projeto de criação do Hospital de Câncer Regional (Regional de Campinas – DRS VII) – como uma Entidade Filantrópica Sem Fins Lucrativos.

PROPONENTES

Autor :

Dr Pedro Ricardo de Oliveira Fernandes – CRM/SP:109561

(Especialista Concursado em Oncologia Cirúrgica e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - TCBC / TSBC; Responsável Técnico pelos Serviços de Cirurgia Oncológica do Hospital Municipal Dr Mário Gatti de Campinas (HMMG - UNACON),

Hospital Galileo de Valinhos, Maternidade de Campinas e Instituto de Oncologia Radium;

Ex-Residente do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII –

Escola de Cancerologia Dr Paulo Prata – MEC; Idealizador do presente Projeto)



Orientador :

Dr Francisco Américo Fernandes Neto – CRM/SP:32453

(Especialista Concursado em Cirurgia Geral e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - TCBC; Mestre em Cirurgia pela USP; Referência Técnica do Departamento de Cirurgia do HMMG e Coordenador da Residência em Cirurgia Geral do HMMG; Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral da Maternidade de Campinas; Especialista em Medicina Legal e Médico Legista Concursado aposentado do Estado de São Paulo; Perito Judicial Oficial; Professor Titular da UniSAL; Presidente do Departamento de Medicina Legal e História da Medicina da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas)

Parceria Técnico-Científica e Orientação :

Henrique Duarte Prata

(Presidente Fundador do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII)



Coautores e Colaboradores

Enf Carla Vedovato

(Especialista em Enfermagem Oncológica pela FAMERP;

Ex-Enfermeira Responsável Técnica pelo Serviço de Oncologia do Radium de Campinas;

Enfermeira do Serviço de Quimioterapia do Hospital de Câncer de Barretos - Fundação PIO XII)



Deolídia Divina da Silva Benages
(Administradora do Ambulatório de Oncologia Cirúrgica do HMMG-UNACON)



Cláudia Leitte

(Cantora e Madrinha do Projeto Barretinho "Filial do Amor".

Tinoco
(Cantor e Padrinho do Projeto Barretinho "Filial do Amor".

METAS

1. Reduzir o tempo médio de espera entre o início da investigação clínica e o diagnóstico firmado de, aproximadamente, meio ano para 15 dias;

2. Garantir um atendimento diferenciado ao paciente adulto oncológico do SUS, comparável ao privado e de convênios - nos moldes do Hospital de Câncer de Barretos; e ainda uma Ala diferenciada e privativa às mulheres com todos os tipos de câncer ! - Hospital de Câncer da Mulher Cláudia Leitte – O embrião desse Projeto! ;

3. Diminuir substancialmente a fila de espera e a morbimortalidade dos pacientes com câncer em nossa região;

4. Implantar o Ambulatório de Triagem de acesso imediato ao usuário do SUS encaminhado de qualquer Unidade dos municípios da DIR XII;

5. Cuidar integralmente e ser referência de todos os tipos de câncer no adulto; tudo em um hospital especializado totalmente exclusivo para isso;

6. A partir da matrícula do usuário, disponibilizar de forma ágil todo o arsenal diagnóstico;

7. Fila exclusiva oncológica e urgente para exames;

8. Organizar setor farmacêutico especializado, além de fornecimento ambulatorial de opióides e demais medicamentos necessários ou de alto custo;

9. Montar um Serviço de Radiologia Intervencionista Diagnóstica “simples e prático” com auxílio de cirurgiões (ausente na Rede!);

10. Montar um Serviço de Diagnose e Prevenção Endoscópica;

11. Montar um Serviço de Hematologia e Banco de Sangue diferenciados, com protocolos bem firmados, auto-transfusões, pesquisa, etc...;

12. Disponibilizar o corpo clínico multidisciplinar médico e para-médico exclusivo e especializado em oncologia para os nossos pacientes, trabalhando integrado em ala hospitalar reservada, diferenciada, humanizada e exclusiva;

13. Pleno funcionamento dos ambulatórios:

a. Ambulatório de Triagem;

b. Núcleo de Diagnóstico Precoce;

c. Centro Cirúrgico Ambulatorial Diagnóstico;

d. Ambulatório de Avaliação Clínica Pré-operatória e Anestesiologia;

e. Ambulatórios Especializados de Cirurgia:

Cirurgia Oncológica Geral;

Cirurgia de Cabeça e Pescoço Oncológica;

Cirurgia Torácica Oncológica;

Urologia Oncológica;

Cirurgia Onco-Ginecológica;

Cirurgia Onco-Ortopédica;

Cirurgia Onco-Plástica Reconstrutora;

Neurocirurgia Oncológica;

f. Radiologia Simples;

g. Anatomia Patológica;

h. Ambulatório de Oncologia Clínica / Quimioterapia;

i. Ambulatório de Radioterapia;

j. Núcleo de Acompanhamento Multidisciplinar:

Ambulatório de Nutrição;

Ambulatório de Fonoaudiologia;

Ambulatório de Terapia Ocupacional;

a. Arteterapia;

b. Musicoterapia;

Ambulatório de Atividade Física e Qualidade de Vida

c. Esportes.

d. Atividade Física

e. Recreação

f. Inclusão Social

Ambulatório de Psicologia;

Ambulatório de Fisioterapia;

Ambulatório de Odontologia;

Ambulatório de Enfermagem e Estomoterapia;

Ambulatório de Cuidados Paliativos e Dor;

“Ambulatório de Serviço Social”;

14. Copa para preparo de dietas especiais para pacientes dos leitos dia e ambulatoriais;

15. Registro com base em dados populacionais colhidos em estatística interna anual, com relatório apresentado ao final de cada ano;

16. Confeccionar completo prontuário único ambulatorial e hospitalar informatizado, contemplando todas as áreas oncológicas médicas e para-médicas que assistiram a paciente, garantido o completo histórico e evolução do caso;

17. Oferecer atendimento multidisciplinar humanizado em cuidados paliativos para os pacientes fora de proposta terapêutica oncológica. O acompanhamento e a reabilitação garantem ao paciente sua reinserção social, devolvendo-lhe bem estar, alento e dignidade, independentemente da cura, respeitando o humanitário conceito primordial de qualidade de vida;

18. Organizar Campanhas e Projetos de Prevenção e Pesquisa no âmbito da DIR XII (“Busca Ativa Oncológica”), fornecendo materiais didáticos e informando a população, sensibilizando os profissionais para a prevenção e o diagnóstico precoce dos tipos mais prevalentes de câncer, reduzindo a morbi-mortalidade por este tipo de enfermidade e garantindo qualidade de vida aos doentes e familiares;

19. Praticar gestão atualizada e transparente, planos e atitudes práticas diárias;

20. Firmar convênios com centros de ensino e pesquisa em oncologia, assim como universidades e hospitais de câncer públicos e privados, determinando a atualização constante de todos nossos funcionários, das mais diversas áreas;

21. Parceria filantrópica com empresas privadas;

22. Promover reuniões e atividades ambulatoriais / extra-hospitalares com psicólogas, enfermeiras, médicas e pacientes amputados, mastectomizadas, ostomizadas;

23. Ambulatório especializado em Cuidados Paliativos e Dor, assim como Assistência Domiciliar (“Home Care”);

24. Organizar reuniões científicas semanais multidisciplinares e programas de capacitações;

25. Organizar Residências e Especializações Médicas e Para-médicas em diversas áreas oncológicas, reconhecidas pelo MEC e Sociedade Brasileira de Cancerologia;

26. Protocolos de condutas oncológicas baseados na Fundação PIO XII e INCA;

27. Organizar voluntariados e estagiários oficiais;

28. Organizar um Serviço especializado de Cirurgia Plástica Reconstrutora pelo SUS, mormente assistindo as mulheres mastectomizadas ou demais pacientes submetidos a outras grandes ressecções oncológicas;

29. Formar parceria técnico-científica com o Banco de Tumores do Hospital de Câncer de Barretos e seu Centro de Pesquisa (Avon / Ivete Sangalo);

30. Adquirir um Serviço de Radioterapia próprio completo (Acelerador Linear, Braquiterapia) exclusivo para os nossos pacientes com câncer da nossa Regional.

Estamos certos de que esse grande sonho e incansável luta, espelhando-se na exemplar caminhada da família Prata (saudoso Dr Paulo e inestimável Dra Sylla), alimentarão outros tantos sonhos e realizações dos nossos pacientes com câncer no SUS e dos profissionais missionários dedicados a essa especialidade ímpar. Servirá também de referência técnica à saúde pública da nossa regional e, até mesmo, nacional, sob o apoio técnico-científico e orientação do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação PIO XII, além do apoio geral do Ministério da Saúde / SUS, sociedade, demais parceiros e iniciativa privada.

ENTREVISTA COM DR. PEDRO RICARDO FERNANDES, FUNDADOR E IDEALIZADOR DO PROJETO

RESUMO – PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOS

1- Explique resumidamente o Projeto.

Montar na Regional DRS VII ampliada de Campinas uma Associação / OSCIP bem diferenciada, moderna, avançada e humanizada como uma "filial" nos moldes do Hospital de Câncer de Barretos - Fundação PIO XII, o qual se chamaria Instituto de Câncer Dr Paulo Prata (Dr Paulo Prata foi o ilustre médico fundador do Hospital de Câncer de Barretos – in memorian – junto à sua esposa, ilustre Dra Sylla Prata e seus filhos, Henrique Prata, Clarisse Prata e Paulo Duarte Prata) - Hospital de Câncer Regional de ... - Filial do Amor - Entidade Filantrópica Sem Fins Lucrativos e com 100% de atendimento gratúito (SUS) – e, ainda, com o Centro de Câncer da Mulher ... - em nível de excelência de privado para os inúmeros pacientes oncológicos carentes de toda a nossa gigante regional de Campinas (DRS VII) ampliada e de forma exclusiva, integral, humanizada realmente e multidisciplinar especializada nessa área.

* Existem alguns aspectos pioneiros nesse Projeto, que são, por exemplo:

1) todos os quartos das áreas de internações hospitalares deverão ser individuais;

2) todos os pacientes deverão ter direito a um acompanhante durante todo o tempo e em todos os setores, onde nesses últimos, sempre terão contato visual amplo com o meio ambiente, noite, dia, luz, verde, flores, água, movimentos, etc... através de paredes e grandes janelas de vidros, inclusive nas instalações do Centro Cirúrgico, UTI, PSA...;

3) todos atendimentos da mulher, inclusive a área de internação e exames, deverão ser exclusivos, totalmente separados do dos homens, garantindo total privacidade e respeito à mulher com câncer;

Ressalto que esse nosso Projeto já foi aprovado nesse ano pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo através de uma Emenda de Lei do Deputado Estadual Jonas Donizette – agora, Dep. Federal - (Vice-Líder do Governo SP).

2- Ele pretende atender em média quantas pessoas?

Aproximadamente 1.000 atendimentos por dia, contando todas as áreas terapêuticas e diagnósticas do Hospital, de internação ou ambulatorial (interna ou externa). Isso representa, aproximadamente, “apenas” um terço do atendimento diário do Hospital de Câncer de Barretos atualmente.

Isso cobriria as necessidades oncológicas da nossa grande regional DRS VII de Campinas, ampliada para a regional de Salto, São João da Boa Vista, Limeira e Piracicaba (mais de 5 milhões de habitantes!).

Vale ressaltar, que, não raramente, perdemos pacientes carentes oncológicos nas nossas filas intermináveis e desumanas, além de que, os pacientes que conseguem ser tratados, após todo esse atraso inaceitável, acabam recebendo um tratamento incompleto, menos eficaz e, acima de tudo, sem carinho, respeito e amor... indispensáveis!!!

3- Quem custeia um Hospital como este?

Primeiramente, o Governo do Estado de São Paulo (cerca da metade da verba mensal, ou seja, metade dos previstos 6 milhões de reais de gastos mensais para o funcionamento pleno inicial);

Em segundo lugar, o Governo Federal (União), o qual contribui com cerca de 15% dos gastos mensais;

Em terceiro lugar, a maioria das prefeituras da nossa regional, que enviarão pacientes para nós (cada uma dentro das suas possibilidades ou vontades);

Depois, o restante é sustentado pelo Centro de Captação de Recursos desse Instituto de Câncer, o qual capta, principalmente, de mega-empresários e empresas regionais, nacionais e até internacionais, comércio em geral, empresas farmacêuticas, de materiais médicos e para-médicos, artistas, shows beneficentes, leilões, rodeios, jornais, propagandas, festas diversas, ONGS, Maçonaria, Rotary, associação comercial, associação industrial, demais associações, espontaneamente de ex-pacientes e familiares ou amigos, inúmeras doações anônimas, benefícios fiscais, etc...

Ex: O município de Matão aprovou, com seus vereadores e representantes do comércio daquela região, que 1% de todo rendimento líquido deste comércio vai diretamente para a Fundação PIO XII - Hospital de Câncer de Barretos, onde são atendidos todos os pacientes oncológicos desta região.

4- Quanto tempo vocês estão em busca de uma cidade que possa abrigar este hospital?

Há dois anos!

5- Já foram em quais cidades? Quais respostas receberam?

Fomos nas principais cidades da nossa regional, que poderiam ter condições reais para desenvolverem esse Projeto conosco: Campinas, Americana, Jaguariúna, Paulínia, Indaiatuba e Atibaia.

Falamos com prefeitos, primeiras-damas, vereadores e secretários de saúde.

Na maioria desses municípios, não nos deram a devida resposta e atenção ou disseram-nos que não estão interessados em realizar esse Projeto na atual gestão política deles, mas sem muito entrar em detalhes, esbanjando sórdida indiferença! Alguns demonstraram medo da sustentabilidade, mesmo sabendo que isso não é responsabilidade do município e que um Projeto desse traz muitos empregos, comércio, grandes profissionais, cultura e desenvolvimento enorme. A maioria demonstrou frieza e desinteresse pela causa e objetivos filantrópicos de verdade!

6- Por que vocês buscam o apoio dessas cidades?

Porque, sem dúvida alguma e muito estampadamente, são as cidades da nossa regional com as maiores condições físicas (áreas públicas disponíveis - organização espacial, arquitetônica, de fácil acesso, etc), estruturais / logísticas, em pleno desenvolvimento, modernas, encostadas em Campinas, com muitas grandes empresas ao redor, etc.

Seguramente, não vemos cidade melhor do que essas para adotar e proficuamente desenvolver esse Projeto pioneiro aqui na nossa gigante regional ampliada (a maior, mais moderna, mais populosa e mais rica regional do interior do país)!

Destarte, qualquer uma dessas cidades tem plenas condições e merece ser a referência de ponta exemplar regional e até nacional nessa área mais complexa e nobre da Saúde!

7- Quais beneficios um Projeto como este traz para a população? (além do combate ao câncer)

Muitos empregos, cultura, diversos cursos e especializações, pesquisa, grandes profissionais, artistas, marketing, crescimento comercial (mercados, restaurantes, padarias, drogarias, pousadas, hotéis, postos de combustível, lojas de materiais médicos, para-médicos e hospitalares, gráficas, mecânicas, cursos e profissionais técnicos das mais variadas áreas, construções civis diversas, etc...), linda e imensurável imagem de município modelo e referência regional, estadual, nacional e, quem sabe um dia, internacional na Oncologia, Medicina, Prevenção e Pesquisa para quem realmente precisa, que é a maioria do nosso povo e pacientes!

Ressalto que o câncer é a nossa principal causa de morte e doença arrastada com um tratamento altamente complexo e sofrimento incomparável! É uma verdadeira epidemia! Nessa década, todas as famílias do mundo terão o seu caso de câncer! Não apenas o diagnóstico tem sido mais efetivo, mas o surgimento crescente de inúmeros novos casos, mormente em jovens, tem sido cada vez pior e a nossa mais pura triste realidade!

E estamos afogando o Hospital de Câncer de Barretos, enviando para eles, anualmente, milhares de atendimentos oncológicos da nossa gigante regional! Mesmo assim, não conseguimos solucionar grande número de pacientes oncológicos carentes que ainda ficaram ou constantemente surgem por aqui!

8- Qual o próximo passo agora?

A autorização e adoção real prática do prefeito do município que autorizar nobremente esse Projeto para que possamos conseguir o credenciamento Estadual oficial com o Governador e Secretário de Saúde do Estado de São Paulo e com o Ministério da Saúde para podermos começar a construção do Hospital e a captação de recursos para o mesmo.

Além disso, estamos no planejamento com a Claudia Leitte e equipe para a formação de um “Grupo dos Amigos do Barretinho” com mega-empresários, artistas, atletas, etc.